AD
Header AD Image

Palancas fecham corrida ao CAN de forma invicta

Read Time:2 Minute, 39 Second

Os Palancas Negras fecharam de forma invicta, após empate 0-0, frente ao Sudão, a campanha de apuramento para o Campeonato Africano das Nações em futebol, CAN, Marrocos´2025, na liderança do Grupo F, com 14 pontos.

Segunda-feira, no encontro de sexta e derradeira jornada, disputado no Estádio Mártires de Benina, na Líbia, Angola conservou o registo de invencibilidade e estabeleceu um novo cadastro.
Com mexidas na equipa na ordem dos 80 por cento, o jogo começou com linhas fechadas, numa presença visível das disposições tácticas dos dois treinadores em não facilitar. Com o meio campo preenchido, os atletas do combinado angolano procuravam caminho para conseguir sair das marcações.
Em presença de inúmeros adeptos sudaneses, apoiantes incansáveis da sua selecção, os Palancas Negras, bastante interventivos nos primeiros minutos da partida, não se deixaram intimidar e causaram preocupação aos integrantes do último reduto dos Falcões do Deserto.
Zito Luvumbo, Randy N’teka e Zine Salvador, assumiam as investidas do combinado nacional. Volvidos alguns minutos, seguiram-se momentos de pouco brilho futebolístico, com faltas sucessivas e paragens por parte do Sudão, que ante a passividade do juiz, mostrava invariavelmente a virilidade do seu jogo.
Perto do intervalo, Angola teve a oportunidade mais clara durante os primeiros 45 minutos, de adiantar-se no marcador, numa arrancada fabulosa de Chico Banza, conforme mandam as regras, ao fazer um passe recuado para Zito Luvumbo, que por sua vez, num remate fraco, ofereceu a bola ao guarda-redes adversário.
Os anfitriões também tentaram inaugurar o placar, na sequência de um lance de contra-ataque, após Jordy Gaspar ter perdido o esférico em zona proibida. No entanto, foi crucial a atenção e o posicionamento de Neblu, que evitou males maiores.
Etapa complementar
No segundo tempo, Pedro Gonçalves, mexeu no xadrez e deixou no banco de suplentes o lateral esquerdo Pedro Bondo, com cartão amarelo, colocou Tó Carneiro. A tendência negativa no ajuizamento dos lances por parte do árbitro voltou a tomar espaço, numa clara dualidade de critérios em relação ao Sudão.
 A equipa nacional entrou bem. Novamente, Chico Banza, Randy N’teka, Maestro e Zine Salvador, protagonizaram um dos momentos mais sublimes do ponto de vista estético na partida, com trabalho de laboratório. Todavia, a entrada da área contrária, Zine, rematou contra o adversário e perdeu-se uma chance de facturar.
Na reacção, os Falcões do Deserto, viram os “santos milagreiros” a trabalhar a favor de Angola. A barra transversal de Neblu precisou de reparação, após dois remates que tiraram tinta, numa sequência de “golpes” à baliza nacional. Os índices motivacionais do Sudão agigantaram-se e a crença veio ao de cima. Mais confiantes, intensificaram as transições rápidas, sob olhar impávido da equipa liderada tecnicamente por Pedro Gonçalves.
Antes dos 60 minutos, o combinado angolano voltou ao ritmo frenético das suas acções, com o ataque a produzir maior volume de jogo, em busca do almejado golo que não apareceu. Com cerca de 10 minutos perdidos só em queima de tempo, o juiz da partida adicionou apenas três, para compensar as paragens e neutralizações.
Angola com 14 pontos, fruto de quatro vitórias e dois empates, bem como Sudão com oito, garantiram a qualificação ao próximo Campeonato Africano das Nações 2025.
Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Average Rating

5 Star
0%
4 Star
0%
3 Star
0%
2 Star
0%
1 Star
0%

Deixe uma resposta

Previous post Literatura angolana de luto
Next post Nove mil famílias da Chibia passam a consumir água potável