Síria: “queda de Assad era de esperar”, diz analista
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Crise na Síria: o paradeiro do Presidente daquele país, sua esposa e dois filhos é dado como incerto, quando dezenas de sírios entraram hoje na residência do Presidente Bashar al-Assad depois de esta ter sido saqueada num bairro nobre da capital Damasco, tomado pelos rebeldes, enquanto as reações internacionais, maioritariamente ocidentais, saúdam o fim do regime.
Segundo a imprensa internacional, homens, mulheres e crianças percorreram o prédio de seis andares, onde os documentos estavam espalhados pelas escadas. Uma pintura representando al-Assad estava no chão, na entrada térrea, cercada por um vasto jardim.
Entre as reacções internacionais ocidentais, todas favoráveis à queda do regime de al-Assad, no poder há quase 14 anos, figuram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Itália, Grécia e Espanha, mas também países do Médio Oriente, como Iraque e Qatar, com o Irão a insistir na ideia de que a embaixada em Damasco foi pilhada depois de os diplomatas terem fugido da missão.
Sobre o derrube do regime sírio, o cientista político, Eurico Gonçalves, disse que a queda de Assad, não foi fruto do acaso depois de resistir as anteriores investidas de derrubar o presidente sírio, a garantia russa resultou no excesso de confiança, ignorando todos os riscos.
Eurico Gonçalves disse que Assad não fortaleceu os mecanismos de apoio, garantir o apoio baseada na vigilância e segurança interna.
Entretanto, o cientista defende uma transição pacífica e inclusiva do poder na Síria.
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