Interrompida a circulação ferroviária entre as cidades do Lubango e Menongue
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A circulação ferroviária entre as cidades do Lubango e Menongue, capitais das províncias da Huíla e do Cubango,respectivamente, está suspensa desde sábado passado, em consequência da obstrução total de uma passagem hidráulica, causada pelas fortes chuvas que caem na região Sul do país, anunciou, , o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes (CFM).
Yuri Fute explicou que a quantidade de água adicionada à dificuldade do escoamento danificou a plataforma ferroviária sobre a passagem hidráulica localizada entre as zonas de Olivença e Capembe, no ponto quilométrico 306 mais 900. “Nesta altura, uma equipa técnica do Caminho- -de-Ferro de Moçâmedes já se encontra no local para o levantamento e os estudos de viabilidade, para a devida intervenção”, garantiu.
Para evitar a paralisação total da circulação dos comboios, disse, o Conselho de Administração do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes decidiu manter a operacionalidade entre os municípios de Matala (Huíla) e Menongue (Cubango), cobrindo, desta forma, a ligação entre o Cuvango e Cuchi.
“O Conselho de Administração decidiu, também, manter a circulação entre Matala e Chamutete, onde os comboios vão circular em pleno. As chuvas têm a tendência de obstruir alguns pontos dos 800 quilómetros do traçado da linha férrea. Daí, a equipa técnica estar a fazer uma revisão geral para garantir a manutenção preventiva nos locais onde se verificam erosões”, frisou.
Ravina preocupa população
Uma ravina de grandes proporções ameaça engolir a linha férrea no bairro Comandante Cow Boy, na cidade do Lubango, situação que preocupa a população local, por temer a interdição da circulação do comboio, a qualquer momento, caso não haja uma intervenção urgente.
Jovani Oliveira, um dos moradores do referido bairro, alertou para a situação através da publicação de um vídeo nas redes sociais.
“Esta é uma ravina que se agrava a cada dia em função das fortes chuvas. A situação é preocupante, porque faltam poucos metros para danificar a linha férrea. Como cidadão angolano, faço este alerta, porque reconhecemos a importância deste transporte público na mobilidade da população e apoio à actividade comercial”, disse.
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