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Angola e Moçambique iniciam disputa por vaga no Afrobasket

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Angola e Moçambique entram em acção hoje, às 18h00, no Pavilhão Gimnodesportivo da Cidadela, para o primeiro de dois confrontos da janela-Fiba, na luta por uma vaga para o Campeonato Africano sénior feminino de basquetebol, Afrobasket’2025, a ser disputado na Côte d’Ivoire.

O embate, carregado de emoção e rivalidade, coloca frente a frente as duas selecções mais fortes da região austral, determinadas a garantir um lugar na maior competição continental da bola ao cesto.
A Selecção Nacional, comandada por Paulo Macedo, a jogar em casa chega motivada e preparada para defender o orgulho de um país com tradição no basquetebol africano. Vencer o primeiro desafio, pela maior margem possível e repetir a proeza no segundo, é a palavra de ordem no seio do grupo.
Com uma mescla de experiência e juventude, as bicampeãs africanas trabalharam intensamente até ontem, no palco da eliminatória, para um início vitorioso na competição.
Nadir Manuel, Italee Lucas, Cristina Matiquite, Sara Caetano, Dimilda Lussati, Isabel Ferandes, Avelina Peso, Angelina João, Nelma Cunha, Luzia Simão, Denise Pascoal e Cristina Correia constituem a armada do combinado angolano nesta empreitada internacional.
No seio do grupo reina a motivação e determinação em garantir a presença em Abidjan, ciente de que cada posse de bola pode ser decisiva para o desfecho desta caminhada cuja primeira etapa culmina amanhã.
O sector defensivo foi uma das principais preocupações da equipa técnica, enquanto ofensivamente, a aposta recai sobre a velocidade na transição e a eficácia nos arremessos de longa distância.
Selecção moçambicana
Do outro lado, Moçambique não pretende ser apenas um adversário, mas sim uma ameaça real às ambições angolanas. Com um conjunto aguerrido e talentoso, as moçambicanas chegam a Luanda cientes do desafio, mas determinadas a surpreender.
O treinador principal Nilton Manheira optou por chamar maioritariamente atletas do Ferroviário de Maputo, com um total de oito, por conta do entrosamento na conquista do último Campeonato Africano a nível de clubes, no mês de Dezembro.
Sílvia Veloso, Carla Covane, Ingvild Mucauro, Anabela Cossa, Cecília Henriques, Dulce Mabjaia, Bruna Argélio e Stefânia Chiziane. Para completar, Manheira chamou igualmente Eleutéria Lhavanguana “Formiga”, Shelsea Rafael, Vilma Covane e Nilza Chiziane todas do Costa do Sol.
A equipa visitante vai certamente apostar na coesão defensiva e na criatividade das principais jogadoras para tentar contrariar o favoritismo teórico das angolanas.
O Pavilhão da Cidadela, palco de tantas batalhas memoráveis, promete ser um verdadeiro caldeirão, com os adeptos angolanos a desempenharem o papel de sexto jogador.
A paixão pelo basquetebol deverá transformar cada posse de bola em um espectáculo vibrante, à altura da grandeza deste duelo decisivo.
Angola e Moçambique protagonizam um dos maiores clássicos do basquetebol feminino africano. As duas selecções conhecem-se bem e já se cruzaram em momentos decisivos do continente, incluindo finais de Afrobasket e fases de qualificação.
O apito inicial dá início a uma batalha onde apenas uma selecção pode erguer os braços no final, celebrando a continuidade no caminho rumo à glória africana.
A equipa de arbitragem será composta pelo comissário Joy Abooki Olinga (Uganda) e pelos juízes de campo Lydie Konan (Côte d’Ivoire), Ossan Paterne Kpawogbo (Benim) e Annie Joyce Muchenu (Zimbabwe)
Angola conquistou o segundo título continental em 2013, em Maputo. Desta vez, o palco volta a ser Luanda, onde as angolanas querem usar o factor casa para escrever mais um capítulo vitorioso na história sobre as maiores adversárias da região.
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