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Selecção feminina começa com derrota o apuramento para o Afrobasket

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A Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol joga o tudo ou nada e está obrigada a ganhar quando defrontar a similar de Moçambique, hoje, às 18h00, no Pavilhão Gimnodesportivo da Cidadela, no segundo e último jogo da janela FIBA, de selectivo para o Afrobasket da Côte d’Ivoire.

O combinado angolano entra para a quadra pressionado, por força da derrota, 44-50, sofrida ontem. Por isso, a missão é vencer, no mínimo, por uma diferença de sete pontos.
Apesar dos 17 pontos da extremo-base Sara Caetano, MVP da partida, Angola não conseguiu iniciar a eliminatória da Zona VI da melhor maneira. O jogo começou de forma incaracterística, com muitas perdas de bola de ambas as partes, reflexo da ansiedade. O equilíbrio foi constante, o que levou os técnicos a fazerem alterações frequentes no sistema táctico.
As moçambicanas exploraram bem os erros das angolanas, que demonstraram alguma falta de concentração. No entanto, felizmente para as comandadas de Paulo Macedo, o adversário não conseguiu converter todas as oportunidades em pontos.
A Selecção conseguia encontrar espaços para penetrações, mas com algum anseio, principalmente na área restritiva, as bolas se perdiam ou eram recuperadas pelas adversárias, o que preocupava o corpo técnico, que pedia mais pressão sobre a jogadora em posse de bola, na tentativa de forçar falhas e recuperar a posse.
No fim do primeiro quarto, a vantagem foi mínima (10-9), a favor do combinado angolano. As jogadoras que tentavam os arremessos de longa distância não conseguiam converter, muito por conta da defesa à zona de Moçambique. Enquanto isso, Paulo Macedo buscava constantemente soluções, promovendo diversas substituições.
Além da baixa eficácia nos lançamentos, houve muitas perdas de bola, convertidas nos contra-ataques das opositoras.
O público incentivava as jogadoras, e nalguns momentos parecia que Angola entrava em ascensão, mas sem a consistência necessária para reverter a situação.
No segundo quarto, as coisas permaneceram inalteradas. Angola voltou a vencer pela margem mínima (24-23), placar que assinalou o fim da primeira metade do jogo.
No reinício da partida, um parcial de 10-0, a favor de Moçambique fez soar o alarme. Angola cometia erros sucessivos e não conseguia fazer o jogo interior fluir, nem executar as infiltrações com as jogadoras das posições um e dois.
Com jogadoras mais altas e fisicamente fortes, as angolanas enfrentavam dificuldades no contacto de corpo a corpo, enquanto as postes moçambicanas Carla Covane e Vilma Covane, destacavam-se no garrafão fazendo a diferença no jogo interior.
Dessa forma, as comandadas do técnico Nilton Joaquim conseguiram abrir vantagem, chegando aos 34-39, um resultado relativamente apertado, mas preocupante para as aspirações angolanas na eliminatória.
No quarto e último período, o cansaço parecia se apoderar das jogadoras de ambas as equipas, resultando num abrandamento no ritmo competitivo. Após sete minutos, as angolanas desperdiçavam a maioria das posses de bola.
Moçambique optou por um jogo mais cadenciado, enquanto Angola buscava imprimir mais velocidade para reduzir a desvantagem. No entanto, não conseguiu evitar a derrota por 44-50, resultado que pode comprometer o objectivo de garantir a vaga para Abidjan.
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