Optimismo marca viagem da Selecção para Tripoli

Segundo o técnico, o curto período de treinos e a ausência de alguns jogadores que actuam no exterior representam desafios, mas a situação não é exclusiva de Angola, sendo vivida por outras selecções africanas que vão disputar a eliminatória.

Explicou que sete atletas que actuam no Unitel Basket vão juntar-se a outros cinco que jogam no estrangeiro, o que exige uma adaptação na metodologia de preparação.

Gerson Gonçalves “Lukeny”, Kevin Kokila, Macachi Braz, João Fernandes e Jilson Bango que até ontem estiveram ao serviço dos respectivos clubes, chegam a Tripoli amanhã para se juntarem aos demais companheiros que trabalharam durante duas semanas em Luanda.

São eles: Childe Dundão, Eduardo Simão, Marcelo João, Jerónimo Luís, Cléusio Castro, Aboubkar Gakou e Jonatão Jungo. O treino de adaptação ao pavilhão acontece amanhã a noite.

Para minimizar a diferença de ritmo entre os atletas que treinaram em Angola e os que só se juntam à equipa na Líbia, a equipa técnica enviou vídeos dos treinos para os jogadores no exterior. “Eles receberam o material para terem noção do sistema de jogo a ser usado e, de alguma maneira, ficarem por dentro.

“Reconheço que vai haver disparidade: uns têm ritmo de treino com 14 sessões, enquanto outros chegam com ritmo competitivo dos campeonatos onde actuam”, explicou o seleccionador Pep Clarós.

Com a chegada de novos atletas poucas horas antes do início da terceira janela FIBA, o seleccionador nacional terá que adoptar uma abordagem estratégica e eficiente para garantir a rápida adaptação dos jogadores ao sistema de jogo da equipa. Diante do tempo reduzido, a prioridade será um treino táctico dinâmico, focado na assimilação das principais movimentações ofensivas e defensivas, além da integração dos recém-chegados com o restante do plantel.