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Ousadia e raça de Papel levam Angola à vitória

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Arminda Lopes ou simplesmente “Ary Papel” , cumpriu o seu papel ao carregar a Selecção Nacional feminina, com dois golos anotados, no triunfo de 2-1, diante da similar de Zimbabwe, referente à 1ª eliminatória de acesso ao Campeonato Africano das Nações do Reino do Marrocos , disputado ontem, no Estádio 22 de Junho.

Destemidas, as angolanas mostraram na prática que o país é hospitaleiro e sabe muito bem receber as visitas e sem muito tempo a perder, queriam exibir a nova imagem e brindar com uma vitória a estreia do seleccionador Maninho Loide, à frente do comando técnico nacional.
Após o pontapé de saída dado pela árbitra tanzaniana Tatu Malogo, Ary Papel justificou o prémio de melhor marcadora do Torneio Nacional de 2024, ao inaugurar o marcador logo aos 10 segundos da partida.
Depois do golo, houve um certo conforto por parte das anfitriãs, dando a oportunidade do Zimbabwe crescer na partida. Foi assim que, aos 16 minutos a ponta de lança zimbabweana aproveitou a saída em falso da guarda-redes Sandrina António “Santa”, para estabelecer a igualdade.
Ainda assim, as Welwitschias não baixaram os braços e como se diz na gíria “não estragou nada”. Como resposta ao golo sofrido, aos 18 minutos a meio campista Ana da Costa assustou a guardiã Lindiwe Magwede que teve de esticar-se para evitar o segundo golo das donas de casa.
Diga-se , Angola apresentou uma postura diferente durante os 45 minutos, onde os adeptos presentes aplaudiam cada jogada protagonizada pelas comandadas de Maninho Lóide e com comentários diziam que a nova geração ainda dará muitas alegrias aos amantes do desporto-rei.
O intervalo a uma bola justificou o desempenho de ambas, com oportunidades de golos por parte dos dois conjuntos.
Reatamento
Quando o Zimbabwe detinha o controlo da partida, com bastante frieza e qualidade, a suspeita do costume Arminda Lopes fez o seu papel e em grande estilo marcou o golo da vitória de Angola.
A recta final foi im-própria para cardíacos, onde as Poderosas Guerreiras tentavam a todo o custo encontrar caminho para o golo, mas na baliza de Angola esteve a guarda-redes Santa que defraudou as expectativas das forasteiras.
Depois do apito final, o encontro foi marcado por uma má conduta por parte da organização do jogo, que evitou a entrada dos órgãos de comunicação social no recinto de jogo, nomeadamente Jornal de Angola, Angop, TV Belas, TV Girassol , Tv Zimbo e o portal VisualFoot, alegando que só a Televisão Pública de Angola e a Rádio Nacional detinham os direitos de transmissão e os únicos autorizados a estar na conferência.
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