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FIDA disponibiliza 27 milhões de dólares

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O Fundo Internacional de Desenvolvimento da Agricultura em Angola (FIDA) disponibilizou um financiamento adicional de 27 milhões e 200 mil dólares para fazer face aos desafios relacionados à produção, produtividade e comercialização nas zonas rurais até 2029.

Esta perspectiva foi apresentada ontem, em Luanda, pelo director da referida instituição, Custódio Mucavele, no final do Seminário Metodológico sobre o “Financiamento Adicional” no quadro do Projecto da Agricultura Familiar e Comercialização (SAMAP).
O gestor assegurou uma melhor utilização dos recursos alocados de modo a garantir melhor financiamento junto do Governo angolano e do FIDA, para permitir que as comunidades camponesas continuem a desenvolver os seus projectos e o consequente desenvolvimento rural.
O programa, com horizonte de quatro anos, vai cobrir um total de nove províncias e beneficiar directamente 114 agregados familiares, durante o período em referência.
Este reforço financeiro, disse, resulta do “bom desempenho” do programa, cuja implementação ocorreu em 2018, apenas nas províncias da Huíla e Cuanza-Sul.
No entanto, salientou, com esta soma, o SAMAP vai facilitar, agora, proceder a cobertura de quatro províncias na zona Norte e três na zona Sul do país, nomeadamente Uíge, Bengo, Zaire e Cuanza-Norte e na área Sul Benguela, Namibe e Cunene.
O certame, que também é fruto deste alargamento, serviu para preparar os quadros, do ponto de vista técnico, de gestão, de abastecimento e legal, com vista a compreenderem o papel a desempenhar em cada uma das circunscrições seleccionadas.
Neste contexto, o objectivo de alinhar as ideias para melhor perceber a função individual dos técnicos foi alcançado durante os dias de trabalho, que recomendou atenção à execução de todo o projecto de forma efectiva e eficiente.
O coordenador nacional do SAMAP, Miguel Pereira, referiu que o momento serviu para alinhar os desafios da nova etapa do projecto, que acaba de receber um valor adicional, a componente interventiva das comunidades no processo, o plano anual de 2025 que apresentou alguns desafios de produção, aspectos ligados à cadeia de valores, a integração deste programa aos demais existentes e outros.
A ocasião serviu para esclarecer, por outro lado, que além da abordagem sobre a agricultura familiar é preciso capacitá-las com conhecimentos que lhes permitam saírem de um cultivo de subsistência para a mais produtiva voltada ao comércio.
Para a realização desta perspectiva, as escolas de campo devem ser acolhidas como instrumentos fundamentais nesta estratégia.
Em relação ao baixo nível de literacia em algumas famílias, o gestor apontou as instituições de campo como a “grande solução”, para a assimilação e consequentemente o aumento da produtividade associando a teoria à prática.
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