Cólera em Benguela soa “alarme emergencial” e sugere a injecção de mais recursos financeiros
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A ministra da saúde, Sílvia Lutucuta, que trabalhou em Benguela à frente de uma delegação multissectorial, sugeriu uma “reflexão profunda” sobre a situação epidemiológica e injecção de mais recursos financeiros para o combate à cólera, face à subida vertiginosa de casos na província, que a tem deixado, em certa medida, preocupada. Deste modo, a governante considera urgente o reforço das medidas de prevenção, ao mesmo tempo que deu nota de uma estratégia comunitária levada a cabo pelo Governo da província
O registo de um número significativo de casos que, em mais ou menos dois meses, ceifou a vida a mais de 60 pessoas, fez disparar o “alarme de emergência” nacional, obrigando a que várias equipas técnicas do Ministério da Saúde trabalhassem na província de Benguela.
Depois de ter enviado o seu assessor, o comunicólogo Celso Malavoneke, há dias, a ministra da Saúde decidiu ela própria constatar, no terreno, o quadro epidemiológico da província de Benguela.
“Dizer que, quando há emergência, temos de trabalhar de forma multissectorial, mas também com uma verticalização das atribuições dos sectores a todos os níveis”, salienta Sílvia Lutucuta. Constatado, a ministra Sílvia Lutucuta espera trabalhar afincadamente com as autoridades locais para a melhoria de alguns aspectos.
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