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Show de Jazz promove intercâmbio cultural

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Apreciadores do estilo de música Jazz e de várias gerações assistiram, quarta-feira, no Epic Sana, em Luanda, ao concerto de Jazz da cantora norte-americana Catherine Russell, numa noite que juntou boa música, elegância e promoveu o intercâmbio cultural.

Iniciativa da Fundação Bornito de Sousa, que pelo segundo ano consecutivo celebra o Dia Internacional do Jazz, contou com a parceria da promotora J.J.Jazz, que tem como objectivo celebrar o legado mundial de raízes africanas. O Dia Internacional do Jazz, celebrado a 30 de Abril, em mais de 190 países, teve este ano o concerto central em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.
Durante o concerto, a cantora norte-americana, acompanhada por um trio de músicos experientes, interpretou vários temas sonantes como “Bring It Back”. Agradeceu, de igual modo, à Fundação Bornito de Sousa por celebrar o orgulho africano e a diáspora.
O evento, que homenageou, igualmente, a juventude angolana, pelo mês de Abril, teve como objectivo a captação de novos públicos para o Jazz, promover a educação para a cidadania através da arte, nomeadamente da música Jazz, destacando a riqueza técnica e a mensagens de vida e proporcionar oportunidades de sensibilização para o diálogo intercultural.
Segundo o organizador, Jerónimo Belo, o Jazz é um estilo de música muito potente. Por esta razão, a Fundação apresentou várias edições publicamente desenvolvidas em prol da diversidade económica, cultural e social do país.
“A Fundação nasce com um propósito claro, com objectivos de afirmar valores, preservar memórias e projectar um futuro com base em pilares sólidos”, disse.
Quanto à visão do Jazz no país, explicou ser bastante optimista e de esperança, pois apesar de todas as dificuldades que os músicos angolanos têm em expressar-se na linguagem, tem havido uma grande vontade dos jovens. “Actualmente há muitos jovens angolanos cada vez mais tocados e sintonizados com o Jazz”, reconheceu.
O Jazz, disse, é a base que sensibilizou grandes poetas angolanos e não só, reforçando ser um estilo de música que também está ligado a Angola, “porque foi daqui que saíram muitos africanos transportados para as Américas que lá deram origem, criaram e inventaram o Jazz”.
Por isso, disse Jerónimo Belo, é importante apoiar a música, no geral, e em particular o Jazz, com a realização de mais concertos, porque os artistas nacionais enfrentam muitas dificuldades, porém, há muitos jovens que estão cada vez mais entusiasmados, que aprendem a tocar nas igrejas e nas ruas, que precisam de incentivos.
Para o empresário João Manuel, que ouve este estilo de música há onze anos, o Jazz é uma ferramenta de liberdade e resistência cultural, estimula o intercâmbio artístico entre África e América, promovendo a excelência musical africana de diplomacia cultural.
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