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SIC desmantela grupo que preparava acções terroristas

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Um grupo organizado, descrito como uma rede subversiva com possíveis ramificações internacionais, foi desarticulado pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), em cooperação com diversos órgãos de inteligência e segurança do Estado, revelou, sabado, o porta-voz do SIC.

Segundo Manuel Halaiwa, a operação, que envolveu meses de monitorização e investigação, evitou ataques de grande magnitude que tinham como alvo instituições estratégicas do país, incluindo a Presidência da República, a Refinaria de Luanda e a Embaixada dos Estados Unidos.
Em declarações à imprensa, o porta-voz do SIC assegurou que o grupo começou a ser monitorizado em Outubro do ano passado, após serem identificados indícios de uma organização subversiva de origem angolana com conexões externas. As intenções dos suspeitos incluíam acções terroristas para desestabilizar a ordem política e social do país, criando pânico durante a visita oficial do então Presidente norte-americano, Joe Biden. Entre os alvos estavam também o Palácio Presidencial, a Assembleia Nacional e o Hotel Intercontinental, onde Joe Biden estaria hospedado.
“Os engenhos explosivos que seriam usados incluíam granadas de mão de origem russa, alemã, britânica e portuguesa. Estes materiais, segundo a investigação, não pertencem ao arsenal das Forças Armadas Angolanas, sugerindo que foram adquiridos de forma clandestina”, sublinhou.
O grupo era liderado por João Gabriel Deussinho, conhecido como “Joel”, de 34 anos, que se auto-intitulava presidente do movimento revolucionário Frente Unida de Reedificação da Ordem Africana (FUROA). A organização, surgida em 2017, na província do Huambo, tinha como objectivo derrubar o Governo angolano e instaurar um novo regime.
Segundo as autoridades, o líder mantinha ligações com figuras internacionais, incluindo membros da Presidência do Burkina Faso, onde terá buscado apoio para treinar combatentes.
Entre os detidos estão Domingos Gabriel Moegalha, Crescenciano Capamba e Adelino Camulombo Bacia, este último agente da Polícia Nacional. Também faz parte do grupo Pedro João da Cunha, funcionário do Ministério da Justiça, acusado de falsificação de documentos para facilitar as operações da organização.
Após a detenção de alguns membros, em Novembro, Deussinho tentou fugir para a Namíbia com a família, mas foi capturado perto da fronteira.
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